O misterioso desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio
No dia 8 de junho de 1985, um grupo de 5 pessoas, sendo 4 garotos do grupamento de Escoteiros Olivetanos, cujo número de designação era "240", mais o seu instrutor e líder, subiram rumo ao Pico dos Marins, próximo à cidade de Piquete, no estado de São Paulo, mas somente 4 dos participantes dessa trilha retornaram. Um deles, o escoteiro Marco Aurélio, desapareceu sem deixar qualquer tipo de pista ou rastro. Iniciava-se nesse momento um dos maiores mistérios indecifráveis conhecidos no Brasil, o "Desaparecimento do Escoteiro Marco Aurélio Simon."
A viagem seria um teste para graduação dos escoteiros como "Sênior", caso conseguissem completar satisfatoriamente a missão.
O grupo era formado pelas seguintes pessoas:
Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon - Escoteiro;
Ricardo Salvione - Escoteiro;
Osvaldo Lobeiro - Escoteiro;
Ramatis Rohm - Escoteiro;
Juan Bernabeu Céspedes - Instrutor e Líder do Grupo.
pico dos marins |
Quando o grupo subia em uma das trilhas íngremes que existem na região, em direção ao Pico dos Marins, um dos garotos, Osvaldo Lobeiro, sofreu uma luxação no joelho, impedindo o grupo de prosseguir o trajeto.
Com o objetivo de ajudar, o escoteiro Marco Aurélio Simon se ofereceu para ir à frente do grupo, abrindo caminho para passagem do amigo acidentado, e também para ver se encontraria alguma ajuda o mais rápido possível.
Com o consentimento do líder do grupo, Juan Bernabeu Céspedes, Marco Aurélio partiu na trilha em direção ao acampamento onde haviam se instalado, mas a partir desse momento, o garoto nunca mais foi visto.
Desde a época do sumiço, suspeitas recaem também sobre o guia da excursão, o escoteiro Juan Bernabeu Céspedes. Foi ele o último a ter contato com o jovem. Como consta no inquérito, Céspedes optou por enviar Marco Aurélio, sozinho, para buscar ajuda após um dos outros três escoteiros do grupo ter torcido o tornozelo.
Na tarde daquele 8 de junho de 1985, o líder chegou a acompanhar o filho de Ivo até certo ponto da descida, deixando os demais aventureiros para trás. “É muito estranho. Como um adulto decide mandar um adolescente andar no mato sozinho? Por que acompanhar meu filho até certo ponto? Como uma pessoa separa um grupo assim? No mínimo, é negligência”, afirma o pai.
A polícia chegou a investigar se havia uma possível motivação sexual no desaparecimento do jovem. Depoimentos de delegados, apensados ao inquérito, apontavam que o guia poderia ter abusado do garoto - e, depois, o matado.
A tragédia que abalou a família de Ivo também comoveu o país, que acompanhou pela imprensa e pela televisão a busca desesperada por Marco Aurélio.
Durante dias mais de 300 pessoas participaram das buscas, entre voluntários, policiais civis, militares e bombeiros, que vasculharam o pico a pé e com helicópteros.
Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram achados. Foi como se Marco Aurélio tivesse "evaporado". A polícia vasculhou o local de forma muito minuciosa, fazendo até mesmo várias varreduras no mesmo local, em busca de pistas que possam ter sido ignoradas nas primeiras buscas, mas nada que indicasse o que aconteceu com Marco Aurélio foi encontrado.
Hipóteses para o desaparecimento não faltam. Para alguns, alienígenas levaram o jovem. Para outros, uma seita chamada Borboleta Azul sequestrou o menino. Especulou-se até que um animal, como uma onça, poderia ter devorado o escoteiro. Mas no caso de assassinato e morte por ataque de animal, como explicar que nenhum rastro suspeito jamais foi encontrado?
O desespero da família era tamanho, que qualquer notícia que pudesse trazer alguma pista para descobrir o paradeiro do garoto era averiguada pela família. Um delegado de polícia, amigo de pessoas próximas a família Simon, chegou a sugerir ao pai de Marco Aurélio que ele entrasse em contato com um general da Aeronáutica. Esse seria conhecedor de fenômenos ligados a extraterrestres.
A hipótese de abdução alienígena passou a ser cogitada, tanto que Ivo Simon chegou a contatar uma pessoa que dizia ser capaz de falar com alienígenas via telepatia (algumas fontes afirmam que essa pessoa era o próprio general citado mais acima), para que esse perguntasse aos seres de outros planetas a respeito de informações sobre o garoto, mas nenhuma resposta foi dada.
“Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A maioria diz que ele está vivo”, conta Ivo.
Na segunda noite de buscas, o garoto que estavam com Marco Aurélio, em conjunto com o líder do grupo (Juan Bernabeu) e mais algumas outras pessoas estavam se preparando para suas acomodações e dormir, ouviram primeiro um grito na mata próxima, sendo que após o grito surgiu o som de um apito.
Todos se espantaram, pois Marco Aurélio como escoteiro usava um apito, que é um instrumento de auxílio para ajudar a localização de uma pessoa perdida ou em dificuldades na mata.
No momento do som do apito, todos saíram do casa onde todos estavam alojados, que era do Sr. Afonso que era um guia local, e se dirigem em direção à mata, onde havia surgido o som, e de repente se deparam com flash's de luzes azuis, as quais se acenderam e se apagaram por três vezes.
Após esse incidente, o líder do grupo, Juan Bernabeu, também pega seu apito e vai em direção à mata e começa à soprá-lo, solicitando um retorno, mas nada acontece, somente silêncio.
Em consulta, os estudiosos de assuntos ufológicos disseram que nesse momento foi o instante em que Marco Aurélio pode ter sido abduzido por extraterrestres, devido aos detalhes do fenômeno.
O fato citado acima foi verídico, e consta no processo policial sobre o desaparecimento de Marco Aurélio.
Até os dias de hoje, com mais de 30 anos do seu desaparecimento, a família ainda sofre com a incerteza sobre o destino de Marco Aurélio, embora mantenha viva a esperança de reencontrá-lo.
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