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Mostrando postagens de agosto, 2019

Centralia - a cidade fantasma

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Em 27 maio de 1962, um domingo, a prefeitura de Centralia – então uma próspera cidade da Pensilvânia, na costa leste dos EUA – não sabia o que fazer com as toneladas de lixo que se acumulavam no primeiro aterro sanitário da região, inaugurado no começo do ano. A segunda-feira seguinte era Memorial Day, feriado que homenageia os militares norte-americanos mortos em combate. E o aterro havia sido instalado bem ao lado do cemitério em que os heróis de guerra locais descansam em paz. Nada bom. Diante da insatisfação da população com o fedor, o conselho político local decidiu pôr fogo na sujeira para limpar a área e passar uma boa impressão. O problema é que o aterro não ficava onde ficava por coincidência: o local foi escolhido para abrigá-lo justamente porque já havia um enorme buraco no chão, deixado por uma antiga mina de carvão desativada. Minas de carvão a céu aberto, conforme se tornam mais profundas, acabam interceptando túneis de minas subterrâneas mais antigas, que já estão lá h

O Doppelgänger de Emilie Sagée

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Doppelgänger, segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar, o que hipoteticamente pode significar que cada pessoa tem o seu próprio. Também são conhecidos como duplo-eu ou sósia. O caso mais conhecido sobre o assunto é o de Emilie Sagée, uma francesa professora do Pensionato von Neuwelcke para Meninas que, na época, tinha 32 anos.  Segundo os rumores, em 1845 descobriu-se que esta professora tinha um doppelgänger a perseguindo. Apesar de parecer insanidade, haviam provas e testemunhas de que realmente a professora tinha uma cópia, as alunas de Emilie seguidamente viam suas duas versões ao longo das aulas e ficavam apavoradas. Certa manhã, em uma sala com 13 alunas, a Professora Sagée estava passando sua lição no quadro negro quando, de repente, seu Doppelganger apareceu e começou a imitar todos os seus gestos e movimentos, porém não segurava nenhum giz

O Assassino Do Zodíaco

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O Assassino do Zodíaco foi um assassino em série estadunidense que atuou no Norte da Califórnia durante 10 meses desde o final da década de 1960. Sua identidade permanece desconhecida.  O Zodíaco colocou seu nome em uma série de cartas ameaçadoras que enviou à imprensa até 1974. Em suas cartas incluiu quatro criptogramas, dos quais três ainda não foram decifrados. O Assassino do Zodíaco matou quatorze vítimas reconhecidas em Benicia, Vallejo, Lago Berryessa, e São Francisco entre dezembro de 1968 e outubro de 1969. Quatro homens e três mulheres entre 16 e 29 anos foram os alvos do assassino. Outras pessoas foram consideradas possíveis vítimas. Com a falta de precisão no número de vítimas, a incapacidade de decifrar suas cartas criptografadas e a falha na busca de suspeitos, o caso pode ser considerado como um crime perfeito. Em abril de 2004, o Departamento de Polícia de São Francisco marcou o caso como inativo, mas o reabriu após março de 2007. O caso está aberto até hoje em outras

Madame LaLaurie - a assassina de escravos

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Delphine LaLaurie, também conhecida como Madame LaLaurie (nascida Marie Delphine Macarty), foi uma socialite estadunidense e suposta assassina em série, que segundo a lenda, ajudou a torturar, mutilar e matar cerca de 96 escravos negros. Madame Marie Delphine Macarty nasceu por volta de 1775. Seus pais eram Barthélemy Louis Macarty e Lecomte Vevue, membros proeminentes da comunidade Crioula brancade Nova Orleans.[1] A mãe de Macarty foi supostamente morta em uma revolta de escravos. O primo de Delphine Macarty, Augustin de Macarty, foi prefeito de Nova Orleans entre 1815-1820. Acredita- se que Delphine torturava seus escravos a fim de extrair o sangue de seus corpos, com intuito de usá- los em procedimentos estéticos. Ela foi casada com Don Ramon y Lopez de Angulo, em 1800; ele morreu em Havana, Cuba, em 26 de março de 1804. Em 1808, ela casou com o traficante de escravos Jean Blanque, que morreu em 1816. Duas vezes viúva, casou-se com o médico Dr. Luís LaLaurie em 25 de junho de 1825.